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O trabalho de Marlon de Azambuja está intimamente ligado à relação do corpo humano com os espaços naturais e urbanos, como uma aproximação para a formação de subjetividades relacionadas com o controlo, a autoridade e a ação. Com uma estética profundamente enraizada nos preceitos do modernismo arquitetónico e artístico do seu país natal, o Brasil, Azambuja constrói alegorias e experiências materiais referentes à adaptação e reconstrução destes padrões estéticos - como estratégias pós-colonialistas - que tiveram lugar, e continuam até aos dias de hoje, na América Latina.
A exposição Caminhar a Noite mostra quatro séries da mais recente obra do artista, na que questiona e examina o papel da intuição na exploração dos espaços, a imposição colonialista de preceitos de desenvolvimento social e cultural através de materiais e cenários emblemáticos, e a produção de trabalho e pensamento a partir do sul global. Destaca, no entanto, a aproximação à paisagem como ferramenta para gerar uma experiência completa e abordar a relação do corpo com o seu entorno. O objetivo de Azambuja é criar "alternativas para construir um novo caminho com significado neste mundo que habitamos".
ALBERTO RIOS DE LA ROSA
Excerto do texto da exposição
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